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domingo, 8 de dezembro de 2019

SERIÉ ELEMENTOS DA TEOLOGIA BÍBLICA (01)

                  1.Teologia -A doutrina de Deus

          1.1- A existência de Deus 


Deus é um espírito infinito e perfeito em quem todas as coisas tem sua origem, sustentação e fim (Jo.4:24; Ne.9:6; Ap.l:8; Is.48:12; Ap.1:17).

Os tais dos "ateus" ( e outros ) formularam vária teorias para negarem a existência desse Deus eterno, ateísmo é oposto ao teísmo, que em sua forma mais geral é a crença de que existe ao menos uma divindade.O termo ateísmo, proveniente do grego clássico ἄθεος (transl.: atheos), que significa "sem Deus"... Vejamos algumas delas:

I. Ateísmo 
Os ateístas negam a existência de Deus e são divididos em duas categorias : O ateu teórico e o prático.

O "ateu" teórico são os mais famosos, porque são eles que formulam as mais engenhosas teorias em seus "belos" textos vindo do seu coração ímpio... Formulam nada mais do que teorias nos seus textos complexos e cheio de embaraços humanos. 

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O ateu prático é aquele que nega a Deus por suas práticas diárias pois, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te (2Tm 3.5).      

Existem milhares de "ateus"( digo em relação ao Deus criador do universo), que vivem bem perto da sua casa, eles até apresentam certas espiritualidades ou crenças que até parecem com o conteúdo bíblico, mas na verdade não tem nada haver com o genuíno evangelho de Cristo.

Há os que até falam e pregam partes da Bíblia, mas nunca vivem na integra o evangelho da Cruz... Suas práticas demonstram seu ser incrédulo e "sem Deus".  

II. Agnosticismo 

doutrina que reputa inacessível ou incognoscível ao entendimento humano a compreensão dos 
problemas propostos pela metafísica ou religião (a existência de Deus, o sentido da vida e do universo etc.), na medida em que ultrapassam o método empírico de comprovação científica... Veja em outras palavras abaixo.

É uma palavra de origem g grego: a-gnostos, ou seja, não-conhecimento, aquele que não conhece ou  não saber ( mais detalhes:      

 Origem 


 ETIM ing. agnosticism, termo forjado por Thomas H. 

Huxley (1825-1895, biólogo inglês), calcado no adj. gr. 


   ágnōsto  'ignorante, incognoscível', p.opos. a gnosticismo)
  ... Os tais alegam crer unicamente naquilo que podem ver e

 apalpar.
   


Para um agnóstico, a razão humana não tem capacidade de prover fundamentos racionais suficientes para jutificar tanto a afirmação de que uma divindade existe quanto a afirmação de que uma divindade não existe... Ou a razão humana explica para ser visto e tocado em tal massa, então não havendo tal explicação é descartado qualquer argumento que a razão não possa compreender. 

III. Deísmo 

Admite que Deus existe, mas rejeita plenamente a sua revelaçao à humanidade... Ou seja: Não existe relacionamento do homem com Deus e nem de Deus com os seres humanos.

IV. Materialismo 

Afirma que os diferentes comportamentos físicos e psíquíco humanos são simplesmente   movimento da matéria.

V.Panteísmo 

Ensina que, no universo, Deus é tudo e tudo é Deus. Deus é não apenas parte do universo, mas o próprio universo.

Uma teoria mais louca que a outra...SIMPLES TEORIAS.

1.2- Provas (bíblicas) da existência de Deus 

I. A   Bíblia não foi escrita para provar que Deus existe e sim porque ele exite: No prício... Deus (Gn 1.1).

II. O cristão temente aceita o fato da existência de Deus através da fé bíblica que afirma que Deus é o criador de tudo (Gn 1.1), Sustentador (Mt 6.26, Lc 12.24, Hb 1.3).

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IV. Deus estava em Cristo 

isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação (2Co 5.19)... 

 Cristo é a maior expressão da existência de Deus :  No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade( Jo 1.1,14).


A Bíblia e o prórpio Jesus identificam-no como Deus em várias passagens 

-Eu e o pai somos um ( Jo 10.30)
-Deus (Hb 1.8)
-Filho de Deus (Mt 16.16,17)
-Primeiro e último (Is 41.4; ap 1.8)
( e ourtras : Os 11.9; Mc 2.5,10; At 3.14, 9.17; Fp 3.21; 2Tm 4.10 etc...)

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1.3- Provas racionais da Existência de Deus  

 Vejamos alguns argumento que filósofos e pensadores têm buscado argumentos racionais sobre a existência de Deus... E alguns desses aspectos provêm de Platão e Aristóteles: 

I. Argumento Ontológico ( a investigação teórica do ser)

 declara que o homem tem iminente em si a ideia de um ser absolutamente perfeito e, por conseguinte, deve existir um ser absolutamente perfeito.      

II. Argumento cosmológico ( é o ramo da astronomia que se foca em estudar a origem, a evolução, a composição e a estrutura do Universo. O objetivo é tentar compreender questões científicas e filosóficas dos seres humanos sobre o Universo como um todo )

declara de forma geral que tudo que existe no mundo deve ter uma causa primária ou razão de ser.

III. Argumento Teleológico 

  Declara que o mundo , ao ser considerado sob qualquer aspecto, revela inteligência, ordem  e propósito , demonstrando a ixistência de um ser sábio.

IV. Argumento Moral

Parte do pensamento que concluí que há existência de um supremo legislador e juiz com total poder para governar  

V.Argumento histórico

Entre todos os povos e tribos da terra, é comum a evidência de que o homem é um ser religioso em potencial. 



1.4-Deus existe e isso não é fé cega.

Deus Existe? Durante a história, em todas as culturas do mundo, as pessoas vêm sendo convencidas de que há um Deus.
Deus Existe? A complexidade do nosso planeta aponta para um Desenhista, que, intencionalmente, não apenas criou nosso universo, mas também o sustenta hoje.
Deus Existe? Mero “acaso” não é uma explicação adequada.
Deus Existe? A noção de certo e errado inerente à espécie humana não pode ser explicada de modo biológico.
Deus Existe? Deus não apenas Se revelou no que pode ser observado na natureza, e na vida humana, mas Ele se mostrou mais especificamente na Bíblia.
Jesus Cristo é a imagem mais clara e específica de Deus, diferente de outras revelações dele.

1.5- Mais argumento 

Argumento do movimento:

Este é um argumento que inaugura as famosas “5 vias para a existência de Deus”, do filósofo católico São Tomas de Aquino. É um argumento relativamente simples, porém com peso, e na versão de Aquino, ele aparece mais elucidado, digamos, bem mais trabalhado; porém, como já dito, o objetivo é deixar todos os argumentos mais simples possíveis. Enfim, vamos para o argumento:
Tudo no mundo material se move. Tudo no mundo material muda. Quando um objeto atinge determinado estado, ele não pode ser a causa do próprio estado, pois ele veio a ser. Nada pode dar si próprio o que não tem, e não pode ter agora aquilo que só terá no futuro. Tudo que muda necessita de algo externo a si mesmo para tal. Se o fator externo que causa a mudança no objeto também necessitar de outro fator para mudar, e assim sucessivamente, vai ser necessário encontrar aquilo que inicialmente causa a mudança nesses objetos.
O universo é uma totalidade de objetivos móveis e dependentes entre si, e como essas mudanças exigem sempre um fator externo, é necessário que exista um Ser transcedente ao universo, sem causa, eterno e imutável, que tenha iniciado todo o movimento e mudança do universo. Esse ser é Deus.

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Argumento da causalidade eficiente:

Tudo no universo é uma interação que produz causa e efeito. Algumas coisas causam outras, e produzem os efeitos dessa causa, etc. Todas as coisas no universo estão sendo causadas a existência, pela interação de todos os elementos da matéria. Mas todas as coisas do universo precisam de uma causa fora de si para existirem, e dessa forma tudo que existe tem a necessidade de ser causado à existência.
Portanto, é necessário que exista uma causa eficiente , que não esteja presente na matéria mas seja transcedente à ela, que produza todas as outras causas pertencentes no universo. Um ser sem causa, eterno, e imutável, que tenha o poder de realizar a potência dos objetos da matéria. Esse Ser, é Deus.

Argumento do tempo e da contingência:

As coisas ao nosso redor começam e deixam de existir. Seja o que for que passe ou deixe de existir, não tem necessariamente de existir. Elas podem não existir. Se tudo o que existe hoje vem a existir, e se a não existência é uma possibilidade real, então todas as coisas presentes hoje um dia não existiram. — lembrem-se que todo o universo é um conjunto de causa e efeito. Essas causas precisam de outras.
Como todos os seres tem a possibilidade de não existir, e dessa forma, não existiram em algum momento, então é necessário um Ser transcedente, que sempre tenha existido e que não tenha a possibilidade de não existir, e tenha causado a existência de tudo no universo. Esse Ser absolutamente necessário é Deus.

Argumento dos graus de perfeição:

Todos os seres possuem mais ou menos eficiência em determinada ação, característica, e funcionalidade. Todos os seres também possuem mais ou menos beleza, seja em sua ações, seja em sua estética, ou funcionalidade. Todos os seres são melhores em um ou outro aspecto do que outros seres. O ser humano, é um exemplo de ser que possui qualidades mais eficientes do que os outros, a inteligência, por exemplo.
Todos os seres então participam em graus de perfeição e beleza. Sendo assim, existe um padrão de eficiência, de beleza e de funcionalidade, cujo os seres vivem se esforçando para chegar no padrão ideal de uma ou outra característica. Porém nada no universo possui tal padrão, pois todos os elementos existentes nele são dependentes de fatores externos para e existir e possuem falha em um outro aspecto.
Portanto, é necessário um Ser perfeito, transcedente ao universo, e que detenha em si todo o padrão de beleza, funcionalidade e inteligência, que tenha exprimido no universo essas características, cujo todos os seres presentes nele participam em maior ou menor grau, se esforçando para chegar na perfeição absoluta vindo deste Ser. Esse Ser, é Deus.
Mas há quem possa se perguntar, Deus é mesmo o padrão de toda a beleza e inteligência? Ele é de fato, perfeito? Creio que isto responde brilhantemente estas perguntas:
“O Criador é um intelecto que reside em um nível de existência superior ao humano, correto? Logo, se existir um único ser humano capaz de enxergar a diferença entre o bem e o mal, o certo e o errado, muito mais capaz é o Criador. Pensar o contrário seria como dizer que um chimpanzé seria capaz de fazer um bem que o ser humano seria incapaz como ESPÉCIE. O ser humano sendo superior ao macaco, é óbvio que se existir um chimpanzé capaz de fazer uma boa distinção, todos os seres humanos são capazes de fazerem tal distinção. Sendo hierarquicamente superior à humanidade, se existir um ser humano que consiga enxergar que o Bem é melhor que o Mal, o Criador certamente tem essa capacidade infinitamente maior. Cada chance de 50% de acerto em um ser humano seria de 100% no Criador. Isso é lógico. Do contrário seria dizer que o ser humano é superior ao Criador, e mais inteligente. Porém é impossível criar algo superior à quem cria. Pode-se criar igual ou menor, mas nunca superior, pois o que é criado é criado de elementos retirados do criador.

Argumento da inteligência divina:

O mundo todo se mostra cheio de inteligência, com leis ordenadas e organismos vivos que raciocinam e agem com inteligência. O próprio ser humano é um exemplo de ser inteligente, e evidentemente, mais inteligente do que os outros seres que existem no nosso universo. É também “uma norma natural que muitos seres vivos trabalhem em conjunto para produzir o mesmo fim valoroso — por exemplo, os órgãos em nosso corpo trabalham para manter nossa vida e nossa saúde.”
Sabemos que nada, nada pode gerar, e como vimos no argumento dos graus de perfeição, tudo participa em um grau ou outro da perfeição. É a mesma coisa com a inteligibilidade. Sendo o universo inteligente, ou seja, participa em graus de inteligência, ele só pode ter sido criado a partir de uma mente inteligente.
“O desígnio surge da mente e alguém o estabelece.” portanto, é necessário que exista um ser inteligente, transcendente ao universo, e mais inteligente que ele, que tenha gerado e mantido toda a inteligência presente nele.
Na minha opinião este é mais que um simples argumento lógico, mas é uma constatação auto-evidente. Podemos chegar a essa conclusão sem um raciocínio sofisticado, apenas partindo da observação, e logo de cara vemos que o universo é ordenado e sofisticado. Esse fato sempre esteve presente na mente humana, desde os antigos filósofos, como Platão e logo mais a frente, Plotino.
“Plotino, como o venerado Platão, observou que a ordem natural é hierárquica. O cosmos é inteligível porque corresponde a um design inteligente, o que implica, por sua vez, um designer inteligente — portanto, também, um protetor benevolente já que sua inteligência e existência é superior à humana, e portanto se existir qualquer chance de um ser humano benevolente, o Criador certamente sendo superior não pode errar onde a criatura acerta. Isso não é a coisa mais clara e óbvia de todas?”

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O argumento do Infinito:

Tudo para existir necessita de uma causa. O universo, começou a existir, e isso é comprovado pela física através do Big Bang. Se o universo começou a existir, ele necessariamente precisa de uma causa. O universo não é infinitamente velho, pelo simples fato que o infinito não atinge estágios, ele não realiza tarefas. O infinito, não pode mudar. O universo vem alcançando finalidades, mudando, desde que passou a existir, e se para alcançar esses fins, “etapas infinitas tivessem de precedê-lo” então nada teria alcançado e o universo como é hoje jamais teria vindo a existir.
Se o universo sempre existiu, uma infinidade de tempo teria passado até chegarmos no estágio que estamos hoje. Um número infinito de mudanças, causas e dias deveriam ter sido completados. “Entretanto, isso criaria uma paralelo idêntico ao da tarefa infinita”, e por motivos lógicos, uma tarefa infinita não pode ser completada, pois o infinito não chega a lugar nenhum.
Portanto, é necessário que exista um Ser que diferente do universo, sempre tenha existido e tenha causado a existência dele.

Argumento da contingência:

Nós já sabemos que o universo vive em interação, e que as coisas interagem de forma inteligente auxiliando umas às outras em sua existência. Neste exato momento, seres, como nós humanos por exemplo, estamos recebendo a existência por essas interações. Como assim? Nós, assim como outros seres, dependemos de fatores externos a nós para existirmos neste momento. Até mesmo a mais simples molécula necessita de outra para existir neste momento. Todos os elementos no universo necessitam de outros elementos externos para existir. É toda uma interação que causa a existência.
Enfim, percebemos que além disso, nós por exemplo, somos finitos e tudo no universo é mutável. O universo portanto, sendo um todo de elementos que necessitam de receber existência, necessariamente precisa de algo que dê existência a ele. Esse algo não pode estar dentro do universo por motivos que já foram esclarecidos.
É necessário então, que exista um ser fora do universo, transcedente a ele, e que não necessite de ser causado a existência, mas sim que seja o que causa ela, e consequentemente causa a existência do universo.

Argumento ontológico de Anselmo:

Qualquer coisa que exista na mente e também na realidade, é maior que uma coisa que exista apenas na mente. Por exemplo, uma pessoa que é hipocondríaca, e pense ter alguma doença. A doença não existe na realidade, apenas na mente do indivíduo, então é muito menor do que se ela existisse de fato na realidade. Um medicamento real é muito mais eficaz que um placebo, que produz o efeito apenas pela mente do indivíduo. Só alguém desonesto poderia negar este fato: O que existe na mente e na realidade, é maior do que aquilo que existe apenas na mente.
Deus significa “Aquele que não se pode imaginar nada maior”. Aqui está uma das características de Deus, ele é o ser mais perfeito, com características únicas e exclusivas dele, ou seja, que nenhum ser além dele pode ter.
Se Deus existe apenas na mente e não na realidade, podemos então imaginar algo maior que Deus, ou seja, que tenha todas suas características ou que as supere.
Mas isso é impossível, pois Deus é aquele do qual não se pode imaginar nada maior. Entretanto, Deus existe tanto na mente como na realidade.
A verdadeira existência é de fato um fator que deve ser levado em conta, mas não é disso que o argumento trata em si.
O que Anselmo está dizendo, é que Deus é o único que pode deter as características que caracterizam ele como sendo Deus. Mas se não for o caso, então há outro algo que detenha essas características, e se esse algo existe, ele pode ser pensado.
Só que não. Não há nada além de Deus que detenha as características do quê é ser Deus, além de Deus.
Ele existe na mente e na realidade, porque não há algo maior que Deus na realidade para que se possa dizer que Deus não existe. Se houvesse poderíamos demonstrar, mas não há. Ele também não existe apenas no pensamento, pois se fosse o caso, conseguiríamos pensar em algo major que Deus.

   

 

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