1.1- A existência de Deus
Deus é um espírito infinito e perfeito em quem todas as coisas tem sua origem, sustentação e fim (Jo.4:24; Ne.9:6; Ap.l:8; Is.48:12; Ap.1:17).
Os tais dos "ateus" ( e outros ) formularam vária teorias para negarem a existência desse Deus eterno, ateísmo é oposto ao teísmo, que em sua forma mais geral é a crença de que existe ao menos uma divindade.O termo ateísmo, proveniente do grego clássico ἄθεος (transl.: atheos), que significa "sem Deus"... Vejamos algumas delas:
I. Ateísmo
Os ateístas negam a existência de Deus e são divididos em duas categorias : O ateu teórico e o prático.
O "ateu" teórico são os mais famosos, porque são eles que formulam as mais engenhosas teorias em seus "belos" textos vindo do seu coração ímpio... Formulam nada mais do que teorias nos seus textos complexos e cheio de embaraços humanos.
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O ateu prático é aquele que nega a Deus por suas práticas diárias pois, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te (2Tm 3.5).
Existem milhares de "ateus"( digo em relação ao Deus criador do universo), que vivem bem perto da sua casa, eles até apresentam certas espiritualidades ou crenças que até parecem com o conteúdo bíblico, mas na verdade não tem nada haver com o genuíno evangelho de Cristo.
Há os que até falam e pregam partes da Bíblia, mas nunca vivem na integra o evangelho da Cruz... Suas práticas demonstram seu ser incrédulo e "sem Deus".
II. Agnosticismo
doutrina que reputa inacessível ou incognoscível ao entendimento humano a compreensão dos
problemas propostos pela metafísica ou religião (a existência de Deus, o sentido da vida e do universo etc.), na medida em que ultrapassam o método empírico de comprovação científica... Veja em outras palavras abaixo.
É uma palavra de origem g grego: a-gnostos, ou seja, não-conhecimento, aquele que não conhece ou não saber ( mais detalhes:
Origem
ETIM ing. agnosticism, termo forjado por Thomas H.
Huxley (1825-1895, biólogo inglês), calcado no adj. gr.
ágnōsto 'ignorante, incognoscível', p.opos. a gnosticismo)
Huxley (1825-1895, biólogo inglês), calcado no adj. gr.
ágnōsto 'ignorante, incognoscível', p.opos. a gnosticismo)
apalpar.
Para um agnóstico, a razão humana não tem capacidade de prover fundamentos racionais suficientes para jutificar tanto a afirmação de que uma divindade existe quanto a afirmação de que uma divindade não existe... Ou a razão humana explica para ser visto e tocado em tal massa, então não havendo tal explicação é descartado qualquer argumento que a razão não possa compreender.
III. Deísmo
Admite que Deus existe, mas rejeita plenamente a sua revelaçao à humanidade... Ou seja: Não existe relacionamento do homem com Deus e nem de Deus com os seres humanos.
IV. Materialismo
Afirma que os diferentes comportamentos físicos e psíquíco humanos são simplesmente movimento da matéria.
V.Panteísmo
Ensina que, no universo, Deus é tudo e tudo é Deus. Deus é não apenas parte do universo, mas o próprio universo.
Uma teoria mais louca que a outra...SIMPLES TEORIAS.
1.2- Provas (bíblicas) da existência de Deus
I. A Bíblia não foi escrita para provar que Deus existe e sim porque ele exite: No prício... Deus (Gn 1.1).
II. O cristão temente aceita o fato da existência de Deus através da fé bíblica que afirma que Deus é o criador de tudo (Gn 1.1), Sustentador (Mt 6.26, Lc 12.24, Hb 1.3).
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IV. Deus estava em Cristo
isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação (2Co 5.19)...
Cristo é a maior expressão da existência de Deus : No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade( Jo 1.1,14).
A Bíblia e o prórpio Jesus identificam-no como Deus em várias passagens
-Eu e o pai somos um ( Jo 10.30)
-Deus (Hb 1.8)
-Filho de Deus (Mt 16.16,17)
-Primeiro e último (Is 41.4; ap 1.8)
( e ourtras : Os 11.9; Mc 2.5,10; At 3.14, 9.17; Fp 3.21; 2Tm 4.10 etc...)
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1.3- Provas racionais da Existência de Deus
Vejamos alguns argumento que filósofos e pensadores têm buscado argumentos racionais sobre a existência de Deus... E alguns desses aspectos provêm de Platão e Aristóteles:
I. Argumento Ontológico ( a investigação teórica do ser)
declara que o homem tem iminente em si a ideia de um ser absolutamente perfeito e, por conseguinte, deve existir um ser absolutamente perfeito.
II. Argumento cosmológico ( é o ramo da astronomia que se foca em estudar a origem, a evolução, a composição e a estrutura do Universo. O objetivo é tentar compreender questões científicas e filosóficas dos seres humanos sobre o Universo como um todo )
declara de forma geral que tudo que existe no mundo deve ter uma causa primária ou razão de ser.
III. Argumento Teleológico
Declara que o mundo , ao ser considerado sob qualquer aspecto, revela inteligência, ordem e propósito , demonstrando a ixistência de um ser sábio.
IV. Argumento Moral
Parte do pensamento que concluí que há existência de um supremo legislador e juiz com total poder para governar
V.Argumento histórico
Entre todos os povos e tribos da terra, é comum a evidência de que o homem é um ser religioso em potencial.
1.4-Deus existe e isso não é fé cega.
Deus Existe? Durante a história, em todas as culturas do mundo, as pessoas vêm sendo convencidas de que há um Deus.
Deus Existe? A complexidade do nosso planeta aponta para um Desenhista, que, intencionalmente, não apenas criou nosso universo, mas também o sustenta hoje.
Deus Existe? Mero “acaso” não é uma explicação adequada.
Deus Existe? A noção de certo e errado inerente à espécie humana não pode ser explicada de modo biológico.
Deus Existe? Deus não apenas Se revelou no que pode ser observado na natureza, e na vida humana, mas Ele se mostrou mais especificamente na Bíblia.
Jesus Cristo é a imagem mais clara e específica de Deus, diferente de outras revelações dele.
1.5- Mais argumento
Argumento do movimento:
Este
é um argumento que inaugura as famosas “5 vias para a existência de
Deus”, do filósofo católico São Tomas de Aquino. É um argumento
relativamente simples, porém com peso, e na versão de Aquino, ele
aparece mais elucidado, digamos, bem mais trabalhado; porém, como já
dito, o objetivo é deixar todos os argumentos mais simples possíveis.
Enfim, vamos para o argumento:
Tudo
no mundo material se move. Tudo no mundo material muda. Quando um
objeto atinge determinado estado, ele não pode ser a causa do próprio
estado, pois ele veio a ser. Nada pode dar si próprio o que não tem, e
não pode ter agora aquilo que só terá no futuro. Tudo que muda necessita
de algo externo a si mesmo para tal. Se o fator externo que causa a
mudança no objeto também necessitar de outro fator para mudar, e assim
sucessivamente, vai ser necessário encontrar aquilo que inicialmente
causa a mudança nesses objetos.
O
universo é uma totalidade de objetivos móveis e dependentes entre si, e
como essas mudanças exigem sempre um fator externo, é necessário que
exista um Ser transcedente ao universo, sem causa, eterno e imutável,
que tenha iniciado todo o movimento e mudança do universo. Esse ser é
Deus.
Conhecimento profundo da Bíblia(CLIQUE)
Argumento da causalidade eficiente:
Tudo
no universo é uma interação que produz causa e efeito. Algumas coisas
causam outras, e produzem os efeitos dessa causa, etc. Todas as coisas
no universo estão sendo causadas a existência, pela interação de todos
os elementos da matéria. Mas todas as coisas do universo precisam de uma
causa fora de si para existirem, e dessa forma tudo que existe tem a
necessidade de ser causado à existência.
Portanto,
é necessário que exista uma causa eficiente , que não esteja presente
na matéria mas seja transcedente à ela, que produza todas as outras
causas pertencentes no universo. Um ser sem causa, eterno, e imutável,
que tenha o poder de realizar a potência dos objetos da matéria. Esse
Ser, é Deus.
Argumento do tempo e da contingência:
As
coisas ao nosso redor começam e deixam de existir. Seja o que for que
passe ou deixe de existir, não tem necessariamente de existir. Elas
podem não existir. Se tudo o que existe hoje vem a existir, e se a não
existência é uma possibilidade real, então todas as coisas presentes
hoje um dia não existiram. — lembrem-se que todo o universo é um
conjunto de causa e efeito. Essas causas precisam de outras.
Como
todos os seres tem a possibilidade de não existir, e dessa forma, não
existiram em algum momento, então é necessário um Ser transcedente, que
sempre tenha existido e que não tenha a possibilidade de não existir, e
tenha causado a existência de tudo no universo. Esse Ser absolutamente
necessário é Deus.
Argumento dos graus de perfeição:
Todos
os seres possuem mais ou menos eficiência em determinada ação,
característica, e funcionalidade. Todos os seres também possuem mais ou
menos beleza, seja em sua ações, seja em sua estética, ou
funcionalidade. Todos os seres são melhores em um ou outro aspecto do
que outros seres. O ser humano, é um exemplo de ser que possui
qualidades mais eficientes do que os outros, a inteligência, por
exemplo.
Todos
os seres então participam em graus de perfeição e beleza. Sendo assim,
existe um padrão de eficiência, de beleza e de funcionalidade, cujo os
seres vivem se esforçando para chegar no padrão ideal
de uma ou outra característica. Porém nada no universo possui tal
padrão, pois todos os elementos existentes nele são dependentes de
fatores externos para e existir e possuem falha em um outro aspecto.
Portanto,
é necessário um Ser perfeito, transcedente ao universo, e que detenha
em si todo o padrão de beleza, funcionalidade e inteligência, que tenha
exprimido no universo essas características, cujo todos os seres
presentes nele participam em maior ou menor grau, se esforçando para
chegar na perfeição absoluta vindo deste Ser. Esse Ser, é Deus.
Mas
há quem possa se perguntar, Deus é mesmo o padrão de toda a beleza e
inteligência? Ele é de fato, perfeito? Creio que isto responde
brilhantemente estas perguntas:
“O Criador é um intelecto que reside em um nível de existência superior ao humano, correto? Logo, se existir um único ser humano capaz de enxergar a diferença entre o bem e o mal, o certo e o errado, muito mais capaz é o Criador. Pensar o contrário seria como dizer que um chimpanzé seria capaz de fazer um bem que o ser humano seria incapaz como ESPÉCIE. O ser humano sendo superior ao macaco, é óbvio que se existir um chimpanzé capaz de fazer uma boa distinção, todos os seres humanos são capazes de fazerem tal distinção. Sendo hierarquicamente superior à humanidade, se existir um ser humano que consiga enxergar que o Bem é melhor que o Mal, o Criador certamente tem essa capacidade infinitamente maior. Cada chance de 50% de acerto em um ser humano seria de 100% no Criador. Isso é lógico. Do contrário seria dizer que o ser humano é superior ao Criador, e mais inteligente. Porém é impossível criar algo superior à quem cria. Pode-se criar igual ou menor, mas nunca superior, pois o que é criado é criado de elementos retirados do criador.
Argumento da inteligência divina:
O
mundo todo se mostra cheio de inteligência, com leis ordenadas e
organismos vivos que raciocinam e agem com inteligência. O próprio ser
humano é um exemplo de ser inteligente, e evidentemente, mais
inteligente do que os outros seres que existem no nosso universo. É
também “uma norma natural que muitos seres vivos trabalhem em conjunto
para produzir o mesmo fim valoroso — por exemplo, os órgãos em nosso
corpo trabalham para manter nossa vida e nossa saúde.”
Sabemos
que nada, nada pode gerar, e como vimos no argumento dos graus de
perfeição, tudo participa em um grau ou outro da perfeição. É a mesma
coisa com a inteligibilidade. Sendo o universo inteligente, ou seja,
participa em graus de inteligência, ele só pode ter sido criado a partir
de uma mente inteligente.
“O
desígnio surge da mente e alguém o estabelece.” portanto, é necessário
que exista um ser inteligente, transcendente ao universo, e mais
inteligente que ele, que tenha gerado e mantido toda a inteligência
presente nele.
Na
minha opinião este é mais que um simples argumento lógico, mas é uma
constatação auto-evidente. Podemos chegar a essa conclusão sem um
raciocínio sofisticado, apenas partindo da observação, e logo de cara
vemos que o universo é ordenado e sofisticado. Esse fato sempre esteve
presente na mente humana, desde os antigos filósofos, como Platão e logo
mais a frente, Plotino.
“Plotino, como o venerado Platão, observou que a ordem natural é hierárquica. O cosmos é inteligível porque corresponde a um design inteligente, o que implica, por sua vez, um designer inteligente — portanto, também, um protetor benevolente já que sua inteligência e existência é superior à humana, e portanto se existir qualquer chance de um ser humano benevolente, o Criador certamente sendo superior não pode errar onde a criatura acerta. Isso não é a coisa mais clara e óbvia de todas?”
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O argumento do Infinito:
Tudo
para existir necessita de uma causa. O universo, começou a existir, e
isso é comprovado pela física através do Big Bang. Se o universo começou
a existir, ele necessariamente precisa de uma causa. O universo não é
infinitamente velho, pelo simples fato que o infinito não atinge
estágios, ele não realiza tarefas. O infinito, não pode mudar. O
universo vem alcançando finalidades, mudando, desde que passou a
existir, e se para alcançar esses fins, “etapas infinitas tivessem de
precedê-lo” então nada teria alcançado e o universo como é hoje jamais
teria vindo a existir.
Se
o universo sempre existiu, uma infinidade de tempo teria passado até
chegarmos no estágio que estamos hoje. Um número infinito de mudanças,
causas e dias deveriam ter sido completados. “Entretanto, isso criaria
uma paralelo idêntico ao da tarefa infinita”, e por motivos lógicos, uma
tarefa infinita não pode ser completada, pois o infinito não chega a
lugar nenhum.
Portanto, é necessário que exista um Ser que diferente do universo, sempre tenha existido e tenha causado a existência dele.
Argumento da contingência:
Nós
já sabemos que o universo vive em interação, e que as coisas interagem
de forma inteligente auxiliando umas às outras em sua existência. Neste
exato momento, seres, como nós humanos por exemplo, estamos recebendo a
existência por essas interações. Como assim? Nós, assim como outros
seres, dependemos de fatores externos a nós para existirmos neste
momento. Até mesmo a mais simples molécula necessita de outra para
existir neste momento. Todos os elementos no universo necessitam de
outros elementos externos para existir. É toda uma interação que causa a
existência.
Enfim,
percebemos que além disso, nós por exemplo, somos finitos e tudo no
universo é mutável. O universo portanto, sendo um todo de elementos que
necessitam de receber existência, necessariamente precisa de algo que dê
existência a ele. Esse algo não pode estar dentro do universo por
motivos que já foram esclarecidos.
É
necessário então, que exista um ser fora do universo, transcedente a
ele, e que não necessite de ser causado a existência, mas sim que seja o
que causa ela, e consequentemente causa a existência do universo.
Argumento ontológico de Anselmo:
Qualquer
coisa que exista na mente e também na realidade, é maior que uma coisa
que exista apenas na mente. Por exemplo, uma pessoa que é hipocondríaca,
e pense ter alguma doença. A doença não existe na realidade, apenas na
mente do indivíduo, então é muito menor do que se ela existisse de fato
na realidade. Um medicamento real é muito mais eficaz que um placebo,
que produz o efeito apenas pela mente do indivíduo. Só alguém desonesto
poderia negar este fato: O que existe na mente e na realidade, é maior
do que aquilo que existe apenas na mente.
Deus
significa “Aquele que não se pode imaginar nada maior”. Aqui está uma
das características de Deus, ele é o ser mais perfeito, com
características únicas e exclusivas dele, ou seja, que nenhum ser além
dele pode ter.
Se
Deus existe apenas na mente e não na realidade, podemos então imaginar
algo maior que Deus, ou seja, que tenha todas suas características ou
que as supere.
Mas
isso é impossível, pois Deus é aquele do qual não se pode imaginar nada
maior. Entretanto, Deus existe tanto na mente como na realidade.
A verdadeira existência é de fato um fator que deve ser levado em conta, mas não é disso que o argumento trata em si.
O
que Anselmo está dizendo, é que Deus é o único que pode deter as
características que caracterizam ele como sendo Deus. Mas se não for o
caso, então há outro algo que detenha essas características, e se esse
algo existe, ele pode ser pensado.
Só que não. Não há nada além de Deus que detenha as características do quê é ser Deus, além de Deus.
Ele
existe na mente e na realidade, porque não há algo maior que Deus na
realidade para que se possa dizer que Deus não existe. Se houvesse
poderíamos demonstrar, mas não há. Ele também não existe apenas no
pensamento, pois se fosse o caso, conseguiríamos pensar em algo major
que Deus.
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