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quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

SERIÉ ELEMENTOS DA TEOLOGIA BÍBLICA (5.12)

  Cristologia 

5.12 A HUMANIDADE DE CRISTO



Ao falarmos da humanidade de Cristo, de modo algum diminuímos a Sua divindade. Jesus Cristo era Deus-Homem; a união destas duas naturezas numa só pessoa é para a mente humana algo inexplicável, porém uma verdade indiscutível. 

Nestes últimos dois mil anos, têm-se disseminado muitas doutrinas falsas, formuladas por líderes religiosos que se recusam a aceitar a humanidade-divindade de Cristo. 

Alguns religiosos acreditavam ser uma simples ilusão a Sua humanidade; outros, não queriam aceitar a Sua eterna divindade. Inventaram absurdas explicações, numa tentativa de apelar para o raciocínio humano. Uma das tais teorias foi a de que Cristo oscilava entre as duas naturezas, sendo, ora divino, ora humano!

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5.13 Cristo teve parentesco humano

 Já se tem falado muito acerca do nascimento de Jesus Cristo do ventre da virgem Maria. Evidentemente, tal fato carece de explicação natural, uma vez que foi um acontecimento sobrenatural. Aceitamos pela fé a Palavra de Deus, que diz simplesmente, “... Maria... achou-se grávida pelo Espírito Santo.” (Mt 1.18). Por outro lado, não há base bíblica para a suposição de que o nascimento de Jesus fosse diferente do nascimento de qualquer outro ser humano. Apesar de certas apresentações artísticas bem intencionadas, a Bíblia não indica a presença de auréola ao redor da cabeça do menino Jesus. Foi por revelação divina, não por evidências físicas, que os profetas Ana e Simeão reconheceram que o recém-nascido era de fato o Messias prometido por Deus (Lc 2).

 O menino Jesus não Se diferenciava fisicamente em nada das outras crianças da Sua idade. Os evangelistas Mateus e Lucas proporcionam genealogias bem detalhadas no sentido de identificarem Cristo com a raça humana, especificamente com Abraão e Davi.  

Mateus traça a linhagem de Jesus através de José, esposo de Maria, mostrando que Jesus herdou o direito legal de ser rei, por ser José descendente de Salomão e ter- -se casado com Maria, pouco antes de Seu nascimento. 

Lucas mostra também que Maria era descendente direta de Davi; quando diz que José era filho de Heli (Lc 3.23), quer dizer, na realidade, que era genro de Heli. Como não era costume incluir nome de mulher nas genealogias, Lucas coloca o nome de José em vez do de Maria. 

Além disso, era comum entre os judeus o genro ser chamado de filho, por afinidade. Maria e José guardavam para si o segredo maravilhoso do nascimento miraculoso de Jesus; por isso, os habitantes da Sua cidade viam nele apenas o filho do carpinteiro José que, por sinal, tinha outros filhos.

5.14 Cristo submeteu-se às leis do desenvolvimento humano 

Dos quatro Evangelhos, somente o de Lucas dá um resumo da infância de Jesus. Lucas 2.40 diz o seguinte: “Crescia o menino e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele.”. Em 2.52 acrescenta: “E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens.”. Esses dois versículos mostram que Jesus era sujeito às leis normativas do desenvolvimento humano. Face a eles, pode-se perguntar, logicamente: “Se Jesus é divino e onisciente, como pode Ele crescer em sabedoria?”.

 A resposta encontra-se em Filipenses 2.7: “antes, a si mesmo se esvaziou,... tornando-se em semelhança de homens...” Lucas 2.46 diz que quando os pais de Jesus voltaram a Jerusalém em busca do filho, que julgavam perdido em meio à multidão, “... o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os.”

 Este detalhe da adolescência de Cristo indica que Ele aprendeu muito das Sagradas Escrituras por meio da instrução recebida na sinagoga, no templo e no lar de Seus pais terrenos. Sem dúvida, Jesus aprendeu a ler e a escrever como toda criança da Sua idade. Cresceu em sabedoria, como consequência de Seu estudo pessoal das Escrituras e da Sua comunhão com o Pai.

 Com exceção de Sua natureza impecável, parece que a infância de Jesus Cristo decorreu de forma normal. De fato, foram os moradores da Sua própria cidade, Nazaré, os que mais custaram a acreditar que esse menino, cuja infância tinham observado, pudesse ser o Messias: “E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles.”

 (Mt 13.58). Não há qualquer registro bíblico de Jesus haver feito algum milagre durante Sua infância ou juventude. De fato, João 2.11 refere-se à transformação da água em vinho nas bodas de Caná, como sendo o primeiro dos sinais por Ele manifestados. 


 5.15 Cristo apresentou aspectos humanos

As passagens a seguir evidenciam as características essencialmente humanas de Jesus Cristo:

 1. Aparência de Homem. Hebreus 2.14-17 diz que Jesus tornou-Se carne e sangue como seus irmãos, em todos os aspectos (Mc 6).

 2. Chamado “Filho do Homem”. Jesus referiu a Si mesmo como Filho do Homem pelo menos oitenta vezes, identificando-Se com a raça humana. Paulo declara haver um só mediador entre Deus e os homens, “...Cristo Jesus, homem.” (lTm 2.5).

 3. Sentiu-se Cansado. Em João 4, lemos que os discípulos deixaram-nO junto à fonte de Jacó para descansar, após intenso dia de trabalho. Cansado, Cristo adormeceu no barco em que, junto com Seus discípulos, atravessaram o mar da Galileia (Mt 8. 24,25). 

4- Sentiu Tristeza. Jesus sentiu profundamente a dor humana, pois, em pelo menos duas ocasiões, Ele chorou publicamente (Lc 19.41; Jo 11.35).

Porque Cristo Fez-se homem O estudo sobre a humanidade de Cristo seria incompleto se não nos dirigíssemos à questão fundamental: “Por que Ele fez-se homem?”.


 a) Para tornar-Se o sacrifício perfeito para remissão do pecado humano. João Batista chamou Jesus de “... o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” Qo 1.29). Jesus reconheceu esta Sua missão em Marcos 10.45 como sendo Ele mesmo a realização, o antítipo dos sacrifícios transitórios do Antigo Testamento.

 b) Para ser o perfeito mediador entre Deus e os homens. Jó já desejava um tal mediador: “Não há entre nós árbitro que ponha a mão sobre nós...” (Jó 9.33). Sendo Deus, Cristo pode interceder junto ao Pai; sendo homem, pode sentir nossas fraquezas e enfermidades.

 c) Para vencer a morte. A morte é consequência do pecado (Gn 2.17) para toda a humanidade. Só Cristo passou por esta vida sem pecado; por isso, a morte não exerceu domínio permanente sobre o Seu corpo(EETAD).

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